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![]() A literatura feminina e feminista brasileira conta também com muitas adeptas de uma literatura erótica que passa com elegância da poesia à prosa e cujo os exemplos mais significativos para os anos oitenta são(...) ou a cearense Joyce Cavalcante, romancista, novelista, contista e romancista com “De Dentro Para Fora”, 1978; "Inimigas Íntimas", 1994, primeiro volume de um ambicioso painel “in progress”, e a bela prosa erótico-poética de "Livre & Objeto", 1980.( História da Literatura Brasileira, por Luciana Stegagno Picchio, Editora Nova Aguilar, 1997, Rio De Janeiro, pag. 650). Com esse insólito título (conhecido dito nordestino para indicar algo ruim demais), Joyce Cavalccante lança o segundo volume de sua projetada tetralogia, "O coração dos outros não é terra que se pise" - iniciada com o romance "Inimigas Íntimas" (1993) e continuada por este "O Cão Chupando Manga". O próximo título será "Brazucas" (termo pelo qual os brasileiros são chamados nos EUA) e o último, O Livro do Perdão.
Há muito que esperávamos um romance que recuperasse a “alma” do povo brasileiro, o retrato vivo da nossa gente, os costumes, os valores, os sentimentos e a mentalidade de uma época e de uma cultura que nos pertence e que nos torna um povo genuíno e cheio de vitalidade.(...) Quem disse que a narrativa realista não tem mais lugar na literatura? O mais recente exemplo de permanência do gênero é o último romance de Joyce Cavalcante. Comprova que, enquanto existir uma realidade merecedora de ser narrada e denunciada, haverá assunto para volumes assim, com suas quatrocentas páginas prometendo seqüência, como convém a um legítimo herdeiro dos romances-painel. Sexto livro de Joyce Cavalcante, "Inimigas Íntimas" traz aquele sabor de passado que nos envolve numa atmosfera familiar e aconchegante.(...) Ao fim da leitura ficamos certos que a arte de narrar está viva. Ainda é possível sentar ao redor do fogo e escutar histórias como as que eram contadas por nossas avós, ressuscitando o prazer de aprender pela experiência do outro e viajar através do imaginário.(Triângulo da Servidão, por Sylvia Paixão, Jornal do Brasil, Idéias/Livros, 19/6/93, Rio de Janeiro, pag. 3)
(...) A história de “Inimigas Íntimas” está tão bem planejada e executada, numa progressão narrativa tão lógica, que consegue despertar no leitor aquele segredo de toda narrativa de sucesso: a curiosidade pelos fatos que deverão acontecer na página seguinte.(...) O romance empreende a volta à narratividade. E esse retorno — correspondente ao discursivo na poesia — é um fato que deve ser saudado como revigorador na ficção. (...) (Livro Busca Volta à Narratividade, por Pedro Lyra, in O Povo, 19/5/93, Fortaleza, pag. 6B).
As pequena misérias do cotidiano sempre rendem grandes textos para quem sabe aproveitá-los. Agora nos chega o terceiro romance de Joyce Cavalcante “Inimigas Íntimas”, onde a história recente da política brasileira é transformada em uma bela narrativa sobre a luta pelo poder no interior do Ceará. De uma forma linear, com agilidade e vigor, Joyce vai enredando o leitor página a página, levando-o a se envolver com os personagens como só a boa leitura é capaz.(...)( Machismo e Política no Ceará, por Maria Célia Teixeira, in Tribuna da Imprensa, 27/07/1993, Rio de Janeiro).
(...)Na verdade, um romance de forte cadência e um tom de brasilidade que cria de início, um “algo em comum”com o leitor é o que oferece o livro dessa socióloga, publicitária e jornalista com seis títulos publicados, sendo este seu terceiro romance.(...) Mesclado realidade e ficção, Joyce Cavalcante traz evocações deliciosas da infância, costumes, sentimentos, sofrimentos comuns à gente brasileira.(...)(Inimigas Íntimas, por Lindofo Paoliello, in Jornal da Cidade, 8 a 14 de setembro de 1993, Belo Horizonte).
Joyce Cavalcante nos traz agora, neste sexto livro (“Inimigas Íntimas”) um romance sólido, de vasto alcance histórico e social. (...) A obra é una e inteiriça, sem cortes de capítulos. O assunto se desenrola como num vendaval, ora sopro assustador de verdades doídas, ora brisa amena, sempre latejantes de vida. Mas não é esta uma história preconcebida para apontar feridas. A autora apenas constata. E na constatação das evidências e verdades que o milagre da boa ficção registrou, vem a relevo o sinal sensível da denúncia que vem a ser parte da própria história. Contos curtos, relâmpagos da memória, qualquer coisa muito antiga contada de um modo novo, na revelação do que é eternidade, desejo, paixão, entrega, posse são somente as referências, os marcos da lembrança, mas o que há de fato nas histórias é a pura luz do amor, a aventura de ser homem, ser mulher, ser amante. (O Discurso da Mulher Absurda, por Luiz Carlos Lisboa, Jornal da Tarde, caderno de Sábado, 20/08/1994, São Paulo, pag. 5).
Coisa mais gostosa de ler. Pensar. Fiquei com ele na cabeça. Um livro que muda um pouco a gente.(...) Livro cheio de armadilhas. Vai nos levando pelo lado sacana, para erguer um lindo romance, delirante, pleno de vertigens. Quem disse que não é um romance? Estes contos, para mim, têm um só personagem.(...) Joyce me falou de descobertas; é preciso descobrir as descobertas dela. O mapa segue através de mistérios, masculinos ou femininos, de símbolos a serem decifrados.(...) (Contracapa d”O Discurso da Mulher Absurda”, por Inácio de Loyola Brandão).
(...)Numa linguagem quer se quer coloquial, os contos ( d”O Discurso da Mulher Absurda) contêm sempre dois textos, duas partes que se interpelam, contradizem e complementam, oferecendo um lirismo inesperado, moderno, freqüentemente emergindo do sexo que ela sacraliza ao vê-lo como é: vital, amoral, saudável.(...) Escrevendo sobre Maysa, Drumond classificou três níveis de amor. O terceiro, mais maduro, efetivo e abrangente, se concretizaria na realização artística. É este que Joyce, também neste livro, nos dá. (Rompendo a Absurda Prisão, por Antônio Carlos Ribeiro Fester, in jornal O Escritor, julho de 1985, São Paulo, pag. 9).
Se pelo título, o livro diz muito em beleza poética, não diz tudo do texto porque o comportamento das personagens femininas é de uma riqueza verídica que foge de qualquer ilogicidade que leve ao absurdo. Talvez por isso a inversão do título. Daí a quase alegoria. O livro, todo seu discurso, é uma coerência lírica e um realismo absorvente, e a poesia, a pura poesia, caminha em contra-ponto musical do começo ao fim.(...)( Lado Sensual da Libertação da Mulher, por Caio Porfírio Carneiro, in Jornal Diário do Grande ABC, 23/3/1986, São Paulo).
“O Discurso da Mulher Absurda” é o quarto livro de Joyce Cavalcante: os primeiros, “De Dentro Para Fora”, “Costela de Eva”, são dois romances; o terceiro, “Livre & Objeto” são poemas em prosa — aos quais ela alude sutilmente no texto de auto-apresentação deste, uma coletânea de contos. (...)É ai que entram a vida e a literatura de Joyce, duas coisas que ela faz questão de juntar, o que prova esse novo e belíssimo livro, "O Discurso Da Mulher Absurda" — uma obra abrangente, lúcida, assinada por mulher como palavra de coragem aos que, intimidados pelo mundo e pela vida, se perdem nos cantos e cedem.(...) Ela reuniu vários contos escritos em situações diferentes, uniu-os com textos fascinantes, produzindo o que pode ser chamado de uma obra literária que utiliza o erotismo como a mais fina das matérias primas.(...) E isso fica caracterizado nesse novo livro que define Joyce como uma das grandes escritoras deste país tão maltratado em termos de verdadeira criação literária. (Quando o Erotismo É Fina Matéria Prima, por Álvaro Alves de Faria, revista Visão, 7/8/1985, São Paulo).
(...)Joyce conhece o ofício. Desenha as situações de maneira tão convincente que é difícil não se apaixonar pela vendedora de produtos de beleza que se deixa seduzir pelo cliente.(...) escreve com segurança. Seduz e conduz o leitor até onde quer. Não desperdiça palavras. Seus contos são melhores do que qualquer roteiro amoroso, porque brotam de situações verossímeis. (Um Discurso Feminino, Sensível e Bem Escrito por Ricardo Soares, Jornal da Tarde, 5/7/85, São Paulo, pag A-19).
Quanto a Joyce Cavalccante registre-se ser ela a mais integral revelação que a nova prosa de ficção cearense há projetado no cenário das letras brasileiras. Integral, talvez por ser ela a única mulher da novíssima literatura cearense a haver ousado maiores aspirações literárias. Autora dos romances "De Dentro Para Fora" (1978) e "Costela de Eva" ( 1980), bem como do livro de contos intitulado "Livre & Objeto" (1981), Joyce atualmente exerce as funções de Diretora da União Brasileira de Escritores em São Paulo. Além de ficcionista, é jornalista e publicitária, estando no momento se preparando para o lançamento de seu mais novo livro - "O Discurso da Mulher Absurda" (publicado em 1985).(Literatura Feminina Cearense,Uma Introdução, por Dimas Macêdo, Crítica Dispersa, editora Fundação Cultural Esporte e Turismo de Fortaleza,2003, Fortaleza, pag. 179)
Os textos, que poderiam ser simplesmente mini-contos, transformam-se em autênticos poemas em prosa, estruturados numa sutil linha narrativa que vai das primeiras descobertas adolescentes até as últimas experiências de adulto. (...) Estas questões estão todas implícitas no título deste trabalho de Joyce Cavalcante. (Livre & Objeto). (...) Não obstante — e talvez mesmo por essa provocação — o livro vem enriquecer a corrente erótica de nosso lirismo, sempre presente e sempre sufocada na evolução literária brasileira — e tem o mérito de explorar situações que todos vivem ( ou desejariam viver) numa linguagem que todos entendem. (Livre, Sim: Mas Porque Só Objeto? por Pedro Lyra, O Real no Poético II, editora Cátedra/Pró Memória/INL, 1986, Rio de Janeiro, pag. 117).
(...) Fixei a jovem escritora Joyce Cavalcante, alumbrada exploradora das terras de um erotismo amazônico(...)( Matrismo e Libertação, por Natália Correia, Jornal das Letras, 21/05/1983, Portugal, Lisboa).
Nesse livro — “Livre & Objeto” —, Joyce aborda com uma felicidade sem precedentes na Literatura Brasileira Contemporânea, as várias faces do prazer feminino; um tema ainda tabu. (...) Sem dúvida nenhuma é um livro antológico. Está tudo lá, sem culpas, sem medos, sem arrependimentos. De Joyce Cavalcante, premiada em revistas de circulação nacional, Massao Ohno acaba de lançar “Livre & Objeto”, poema em prosa ou narrativa lírica sem paralelo em qualquer literatura. Somente uma mulher ( tinha de ser uma mulher!) muito sensível, extremamente inteligente, realmente livre, liberada, poderia escrever um texto envolvente como este: eroticamente lírico ou liricamente erótico. As belas fotos muito enriquecem este livro único, singular, pioneiro, que traz para a Literatura Brasileira ( leia-se universal) um dos mais belos instantes da mais pura arte. (Joyce Cavalcante e Seu Universo de Magia, por Adovaldo Fernandes Sampaio, in O Popular/ Suplemento Cultural, 20/06/1981, Goiânia, pag. 3).
Acabo de ler os três livros de Joyce Cavalcante: “De Dentro Para Fora”, “Costela de Eva” e “Livre & Objeto”.(...)Clarice Lispector dizia que “sentir” é mais inalcançável que “inventar”. Joyce faz uma coisa e outra. Sente como o encontro numa mesma época de duas épocas diferentes atua sobre a mulher e cria, como verdadeira artista, imagens dessa oposição entre aquilo que a mulher é como ser e a coisa em que a transformaram.(...)Por isso, porque não festejar uma escritora — Joyce no caso — que utiliza da mulher como ela é, a serviço de si mesma, sentindo as limitações e inventando a libertação, mesmo através da fantasia, loucura ou amor, paixão de alegria, segundo Spinoza? (Nos Três Livros de Joyce, Uma Evolução, por Eduardo Maffei, in Folha de São Paulo, Ilustrada, 14/09/1981, São Paulo,pag. 22). (...)Em “Costela de Eva”, para além dos símbolos já destacados, há vários momentos em que a autora, generalizando a situação existencial de seus personagens projeta a estória para um plano psicológico ou mesmo filosófico, em observações do tipo daquela que fecha a narrativa: “viver é um ato solitário”. (...) E situando a tese de Joyce no contexto histórico-ficcional que o produziu, não há o que discordar: ela assume nitidamente a forma de uma denúncia — a denúncia da solidão a que o privilégio e a corrupção reduzem a vida humana. (O Solitário Ato de Viver, por Pedro Lyra, in Jornal do Brasil, Caderno B,18/10/1980, Rio de Janeiro, pag.10).
O novo livro de Joyce Cavalcante tem um título que é um achado:" Costela de Eva". (...) Sensível e intuitivo, o romance de Joyce abre mais uma clareira nessa realidade do processo de transformação das mulheres que deixam seus casulos, seus ninhos protegidos — mas restritivos, limitadores — para participar da mudança da sociedade. É um livro de crítica, mesmo não tendo essa intenção. E confirma uma forte ficcionista entre outras escritoras brasileiras, cada vez mais voltadas para a tarefa de fixar na literatura as até agora silenciadas angústia das mulheres.(Traço de União, por Heloneida Studart, in jornal O Povo, 9/01/1981, Fortaleza).
(...)É a partir do título do romance, ( “Costela De Eva”), que Joyce Cavalcante dá sentido à sua proposta: a denúncia sobre a situação em que se encontram incontáveis mulheres. (...) Assim as narrativas de Joyce Cavalcante são um instrumento de auxílio que vem em socorro de centenas de milhares de mulheres que, no seu silêncio e na sua angústia, pedem por compreensão, dignidade e respeito. E a dizer-lhe que o jogo do amor não é aquele jogo de pecado e punição. Ele é tão libertador como o orvalho que a cada manhã renova a terra e apazigua a sede. (Sobre a Nova Ficção de Joyce Cavalcante, por Carlos D’Alge, in jornal O Povo, 8/2/1981, Fortaleza).
Joyce Cavalcante — eis uma escritora que se firmou. Logo depois de “De Dentro Para Fora” e, agora, com “Costela de Eva” — vemos já uma grande romancista, com personalidade, estilo, tendo o que dizer e, principalmente, sabendo como transmitir.(...) "Costela de Eva" é a história de um desencanto mais do que uma denúncia, tudo isso em cento e quarenta páginas bem fluentes e, no entanto, densas, num nível superior ao romance anterior, o que evidencia a ficcionista perfectível, melhor de trabalho para trabalho. (A Evolução de Uma Ficcionista, por Ibiapaba Martins, in jornal O Escritor, edição janeiro/fevereiro de 1981, São Paulo, pag. 8). (...) Joyce é um dos poucos escritores da geração pós-vanguarda a não desperdiçar o momento único de sua estréia: ao contrário da maioria que sempre estreou com obras inexpressivas, ela entra em cena com um livro ( “De Dentro Para Fora”) capaz de abrir para seu nome um lugar no quadro global da nova ficção brasileira. (Um Par Anônimo, por Pedro Lyra, in Jornal do Brasil, caderno Livros, 24/02/79, Rio de Janeiro).
(...) Diz o crítico Roland Barthes que “escrever é espantar”. Com “De Dentro Para Fora”, a explosão da autora e implosão da personagem, Joyce Cavalcante “espanta”; no tema, na abordagem, na armação e, enfim, na linguagem. Podemos, então, dizer que ela “escreve” numa visão intransitiva, porque, também segundo o próprio Barthes “escrever é um verbo intransitivo”... (Joyce Cavalcante De Dentro Para Fora, por Marcondes Rosa De Souza, in jornal O Povo, 21/1/1979, Fortaleza, pag. 6).
(...)A chamada à realidade faz de “De Dentro Para Fora” um livro a ser analisado, meditado mesmo, por trazer a cada qual um pouco daquilo que talvez ainda habite o seu interior, aguardando, sadicamente, o momento certo para exteriorizar-se, animalizando-lhe a existência com resultados geralmente desastrosos. (...) A profundidade do conteúdo, mormente ao final do livro, leva-nos a crer ter sido “De Dentro Para Fora” uma boa estréia.( Pelo Avesso, por Renato Monteiro de Aquino, in jornal Tribuna da Imprensa, 7 e 8/4/1979, Rio de Janeiro, pag.2/ST).
“De Dentro para Fora”, primeiro romance publicado por Joyce Cavalcante, insere-se no rol dos livros tateantes em certos aspectos que, geralmente promovem a eficácia dos romances — traços que, articulados, possuem o dom de nos manter presos à narrativa ou fazer-nos repousar o livro ao colo alguns momentos, pela força das imagens, pela vitalidade ou beleza dos gestos, falas e caracteres dos personagens que vão sendo construídos. Em verdade, os personagens constituem uma vertente interessante do livro.(...) (De Dentro Para Fora, por Clarisse Fulkelman, in revista Tempo Brasileiro/56, janeiro/março de 1979, pag 83, Rio de Janeiro).
“De Dentro Para Fora” é o romance de estréia de Joyce Cavalcante. Demonstra em várias passagens a preocupação com a expressividade da linguagem, recriada de modo a vitalizar o conteúdo da mensagem. Este equilíbrio ou essa conjugação harmoniosa do material lingüístico com a expressão do conteúdo coloca a autora em uma situação de distância privilegiada dos radicalismos ora formalistas ora psicologistas da abordagem literária. “De Dentro Para Fora” é o romance de estréia da cearense Joyce Cavalcante. Trata-se de uma narrativa de intensa dramaticidade, em que as figuras oponentes envolvem os sujeitos no emaranhado de uma trama habilmente construída e conduzida, da qual — como em toda trama trágica — eles não podem sair senão mortos. (Anonimato e Identificação, por Pedro Lyra, O Real No Poético I, editora Cátedra/INL-MEC, 1980, Rio de Janeiro, pag.131) ![]() [ CELEIRO DE IDÉIAS ] [ ANTOLOGIAS ] [ DE DENTRO PARA FORA ] [ O CÃO CHUPANDO MANGA ] [ O DISCURSO DA MULHER ABSURDA ] [ INIMIGAS ÍNTIMAS ] [ COSTELA DE EVA ] [ RETALHOS MÍSTICOS] [ REBRA ] [ LIVRE & OBJETO ] [ INGLÊS ] [ FRANCÊS ] [ITALIANO ] [ESPANHOL ] [E-BOOKS ] [ ESCREVER ] [ ENCOMENDAR ] |